sexta-feira, 11 de março de 2011

TRICOMONÍASE: A DST não viral mais comum do mundo.


Trichomonas vaginalis é a única espécie patogênica da classe dos trichomonas. Ele habita o trato geniturinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital. Contrariando o que ocorre na maioria dos protozoários, não há formação de cistos.
TRANSMISSÃO:                  
O T. vaginalis é transmitido através da relação sexual e pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio do homem sadio, após o coito com a mulher infectada. O homem é o vetor da doença; com a ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados à vagina pelo esperma. Atualmente, admite-se que a transmissão não sexual é rara. A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto.
SINTOMAS E SINAIS:
Mulher: A tricomoníase provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais frequentemente no período pós-menstrual. A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical, conhecida como colpitis macularis ou cérvice com aspecto de morango. É mais sintomática durante a gravidez ou entre mulheres que tomam medicamento anticoncepcional oral.
Homem: A tricomoníase no homem é comumente assintomática ou apresenta-se como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra.
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO:
Na mulher é feito através do exame microscópico de secreção vaginal fresca ou do papanicolau. No homem, é feito tanto pelo exame microscópico do semem fresco, quanto pela análise do exsudado uretral, sedimento urinário e secreções prostáticas.
O Tratamento é feito através de derivados nitromidazólicos (metronidazol e tinidazol) e a prevenção pelo uso de preservativos. Deve-se também evitar contato íntimo com objetos contaminados. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Giardíase

 
É uma infecção pelo protozoário Giardia lamblia que atinge, principalmente, a porção superior do intestino delgado. Apesar de suas pequenas dimensões, as giárdias chegam a forrar a mucosa duodenal e de outrs áreas, tal sua abundância nos casos sintomáticos.
Em consequência, pode haver perturbação da absorção de gorduras e vitaminas e o aparecimento de quadro diarréico, com esteatorréia, cólicas abdominais, evacuações frequentes e emagrecimento. Entretanto, na maioria dos casos, a infecção é assintomática. Não há invasão intestinal.
O reservatório desse agente etiológico corresponde ao homen e alguns animais domésticos ou selvagens. Seu modo de transmissão é fecal-oral. Direta, pela contaminação das mãos e consequente ingestão de cistos existentes em dejetos de pessoa infectada, ou indireta, por meio da ingestõ de água ou alimento contaminado.
Epidemias podem ocorrer, principalmente em instituições fechadas que atendam crianças, sendo o grupo etário mais acometido situado entre 8 meses e 10 à 12 anos. A concentração de cloro utizada habitualmente para o tratamento da água não é suficiente para destruir os cistos de giárdia. A prevenção compreende à adoção de medidas higiênicas de controleà propagação e o tratamento consiste na administração de derivados nitromidazólicos.
A giárdia lamblia,ao aderir à parede intestinal,cria uma BARREIRA,impedindo a absorção de nutrientes.